Um ambiente construído com beleza que agrada aos olhos, e não há como não querer conhecer cada pedacinho do Asas do Beija-Flor. Localizado no antigo Lixão do Alvarenga, em nada lembra a antiga ocupação do lugar. Tudo muito bem arrumado, organizado e cuidado.
Segundo Gregory J.Smith - o responsável pelo projeto - quando chegou ao Brasil, percorreu vários abrigos e via que as crianças tiravam de cada instituição o que elas davam de melhor: numa era o café da manhã, em outra o banho, refeição, e não se fixavam em nenhuma delas. À época com um português pouco fluente, pediu ajuda a uma tradutora para batizar seu projeto, disseram que poderia se chamar pardal, nome de pássaro comum que tem em todo lugar feito aqueles meninos de rua. Ele disse não! Daria o nome de Beija-Flor que é mais bonito e busca nas flores seu alimento, queria que as crianças buscassem semelhança no que é mais nobre e que isso as fizesse melhorar a auto-estima. No Projeto, as crianças e adolescentes são cuidados e orientados em diversas modalidades, com aulas de música, pintura, esportes, cabeleireiro, entre outras.
Segundo Urdalina, professora de pintura das crianças e adolescentes, "conhecendo as riquezas que temos, podemos ir a qualquer lugar".
Abaixo fotos na sequência: atelier, a professora Urdalina, e Vando, um dos alunos.
Ficamos felizes por conhecer o Projeto Asas do Beija-Flor, e muito honrados de terem optado por colocar em nossas mãos a orientação de Amanda, que terá a responsabilidade de repassar seu aprendizado a toda aquela comunidade.
Fotos: Elias Muradi
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